Páginas: 272
Editora: Editora Arqueiro
Nota: 5/5
Sinopse: Mesmo sendo uma família nada tradicional, quase todos os irmãos Hathaways se casaram, até mesmo Leo, que era o mais avesso a essa ideia. Mas para a caçula Beatrix, parece não haver mais esperança.
Dona de um espírito livre, apaixonada por animais e pela natureza, Beatrix se sente muito mais à vontade ao ar livre do que em salões de baile. E, embora já tenha frequentado as temporadas londrinas e até feito algum sucesso entre os rapazes, nunca foi seriamente cortejada, tampouco se encantou por nenhum deles.
Mas tudo isso pode mudar quando ela se oferece para ajudar uma amiga.
A superficial Prudence recebe uma carta de seu pretendente, o capitão Christopher Phelan, que está na frente de batalha. Mas parece que a guerra teve um forte efeito sobre ele, e seu espírito, antes muito vivaz, se tornou bastante denso e sombrio.
Prudence não tem a menor intenção de responder, mas Beatrix acha que ele merece uma palavra de apoio – mesmo depois de tê-la chamado de estranha e dito que a jovem é mais adequada aos estábulos do que aos salões. Então começa a escrever para ele e assina com o nome da amiga. Beatrix só não imaginava o poder que as palavras trocadas teriam sobre eles.
De volta como um aclamado herói de guerra, Phelan está determinado a se casar com a mulher que ama. Mas antes disso vai ter que descobrir quem ela é.
Bom, como sou do contra li o último livro da saga primeiro e agora estou louca para ler o outros livros da série. Já conhecia essa saga a um tempo, na verdade estava a um bom tempo na minha lista para ler, mas sempre que começava ficava entendiada e largava a leitura. Maaas, como estava na minha meta de leitura no skoob desde o ano passado, decidi dar uma chance ao livro e não me arrependi.
Esse livro é o contrário do que eu esperava, foi uma ótima surpresa. Sou apaixonada por romances históricos e adorei esse, o modo como a história começa é meio confuso, mas conforme o livro avança vai se descomplicando e ficando cada vez mais simples e prazerosa a leitura é um livro cheio de afirmações sobre a vida real. Afinal, a guerra é uma presença muito presente nesse livro, por que mesmo o Christopher voltando para casa inteiro fisicamente ele deixou uma parte muito grande de si mesmo para a guerra.
Acha mesmo que tem um lugar no inferno?… Não acredito em inferno, ao menos não na vida
após a morte. Acho que o inferno é criado pelo homem, aqui mesmo na Terra.
O Christopher está lá na Crimeia lutando, e a única coisa que mantém uma essa sensação de familiaridade na situação tão estável em que ele se encontra são as cartas que ele troca com Sr. Prudence e ele luta para voltar para a casa, para ela e a pessoa que ele encontra é totalmente diferente da mulher das cartas e aos poucos ele vai percebendo que foi enganado, que a mulher das cartas não existe.
Como era bonita, com o rosto em formato de coração, as sobrancelhas finas e delicadamente
arqueadas encimando os olhos verdes e redondos… Mas o espelho refletia muito pouco da pessoa que havia por trás daquelas feições. Era impossível imaginar o que ela de fato sentia por Christopher Phelan.
Havia apenas uma certeza: era melhor escrever de volta, por mais inepta que fosse a resposta, do que não mandar carta alguma. Porque às vezes o silêncio é capaz de ferir alguém tão gravemente quanto uma bala.
Beijos, espero que vocês leiam e tirem suas próprias conclusões.
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